quinta-feira, 31 de julho de 2003
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Aliás...espero que não tenha nenhuma outra festa de confraternização na casa dessa prima. Nada contra (nem a favor): ela é organizada, cozinha muito bem, só que sempre acontece algum "pobrema" lá, risos. Samara cismou em brincar de esconde-esconde, e quando pensou em entrar atrás de uma poltrona, acabou chutando um copinho de cachaça que tava ali. Que horror, a gente nem sabia que a anfitriã era chegada a essas coisas de santo. Eu estava vindo do quarto quando senti um cheirão de álcool ali perto da janela...não contive o riso. Pra piorar, depois ela foi juntar os brinquedos e acabou pegando por engano uma mini estátua do Buda que tava embaixo do sofá! Ué... comecei a achar que essa minha parente tem algum problema de convicção religiosa. Ou então está apelando pra tudo. Fazer o quê. Mas ela deu falta do budazinho, perguntou pra todo mundo, ninguém sabia. Na outra semana teve outra reunião e tratamos de recolocar a imagem no lugar...
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O professor estava falando sobre a administração da capital do estado; muitas pessoas da alta tem vontade de transformar um pedaço da cidade. Da parte que vai de São Conrado (excluindo a favela do Vidigal), Recreio, etc. até Vargem Grande (excluindo os barraquinhos atrás da lagoa de Marapendi) seria o "município da Barra".Só os trechos ricos e bonitos, é evidente. Ali a arrecadação é um "must", um lugar "fashion", a Miami carioca. Fala sério, risos. Do nada, uma menina de um período mais alto me solta, em voz alta, o comentário revoltado: Mas professor, isso é uma tremenda exclusão social!!! Silêncio de todos. Caraca. Foi uma parada esclarecedora...a gente não ia conseguir mesmo chegar a essa conclusão. Coitada, tomou um "DÃÃÃÃÃ" em coro e não voltou mais.
enviado por Chris em 31.7.03
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